Quando abrimos uma conta corrente em qualquer banco, de pronto é disponibilizado para nós três produtos, o cheque-especial, uma linha de crédito direto ao consumidor e um cartão de crédito. A partir deste momento, precisamos ter muito cuidado, pois estes produtos são fornecidos tendo como base, além de outras informações cadastrais, a nossa renda.
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O que estamos querendo dizer é que estes produtos podem nos levar ao endividamento, se usados de forma inadequada e sem se observar, principalmente, as suas finalidades. Por este motivo, vamos comentar, um pouco, cada um deles.
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O cheque especial trata-se de um limite de crédito rotativo, colocado à nossa disposição, para usarmos quando necessário. O grande problema é que muitas pessoas o usam de forma equivocada, ou seja, de uma forma que foge à sua finalidade principal, isto é, este limite somente deve ser utilizado em casos excepcionais, em caso de urgência e por pouco tempo, tendo em vistas as elevadas taxas de juros cobradas. Tão logo possível, o valor utilizado deve ser coberto.
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Infelizmente muitos correntistas o utilizam como se fosse um complemento do seu orçamento, isto é, usam todo o limite disponibilizado, ficando sem condições de cobrir e, pior, depois disso ficam pagando os juros mensalmente, sem nenhuma perspectiva de pagamento do limite utilizado.
Caso isto venha a acontecer com você, com vistas a conter a sangria, deve-se buscar negociação com a Instituição Financeira, com vistas ao parcelamento deste saldo devedor. Agindo assim, o cliente deixará de pagar somente os juros, sem nenhuma perspectiva, já que, com o parcelamento, estará abatendo capital e a dívida terá um fim.
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Já o crédito direto ao consumidor trata-se de um empréstimo, para pagamento em um determinado número de parcelas. O grande problema desta linha é que os clientes pegam os valores, jogam no consumo e depois ficam presos, por diversos meses, pagando as referidas parcelas.
É importante ressaltar, que muito embora a taxa de juros desta linha de crédito seja menor do que a do cheque especial, ainda é muito alta, pois o Brasil detém, hoje, a maior taxa de juros do mundo.
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O terceiro item trata-se do cartão de crédito. Com certeza o principal agente de endividamento das pessoas. O Ideal na utilização deste recurso, seria que o valor da fatura estivesse, sempre, dentro do orçamento do cliente, ou seja, para que sempre fosse pago o valor total da fatura. O pagamento do valor mínimo, ou de qualquer valor menor que o total, é suicídio, já que a taxa de juros cobrada sobre o saldo devedor que fica, é a maior do mercado.
Um ponto que vale destacar é que, geralmente, a principal fonte de descontrole, que acaba levando ao endividamento, são as compras parceladas. As pessoas, em sua maioria, não controlam quanto possuem de saldo devedor e acabam sendo surpreendidas quando da chegada da fatura, e aí já é tarde.
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Uma outra grande verdade é que os bancos são muito agressivos, no que diz respeito aos limites disponibilizados, ou seja, na grande maioria das vezes, apesar de a pessoa somente possuir uma renda, os valores deferidos são altos em relação a esta renda. Neste caso, a simples utilização destes limites já deixam estes clientes sem condições de pagamento dos créditos utilizados.
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Neste momento gostaria que fizéssemos uma reflexão e atentássemos para o fato de que, não raro, as pessoas possuem contas em mais de um banco e, em cada um deles, acontecerá a mesma coisa, serão deferidos os mesmos produtos, cada um com seus limites, ou seja, a pessoa com somente uma renda acabará possuindo diversos limites de crédito, muito acima de sua capacidade pagamento e, é por isto, que vemos clientes completamente endividados, com saldos devedores absurdos, inacreditáveis, e quando perguntados como chegaram àquele ponto, ficam olhando com cara de paisagem, pois, realmente, não sabem onde gastaram. Simplesmente utilizaram os limites de crédito que lhes foram colocados à disposição.
Sendo assim, cuidado, não entre nessa. Tenha conta somente em um banco, tenha somente um cartão de crédito, verifique se os limites colocados à sua disposição, se utilizados, conseguirão ser pagos. Seja um consumidor consciente, pois depois de entrar na ciranda do endividamento é difícil sair, somente a custa de pagamento de muito juro, para alegria dos bancos.
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