Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? “
(Mateus: 18.21)
A pergunta feita por Pedro à Jesus, a respeito de quantas vezes alguém deveria perdoar ao seu irmão, quando este cometesse alguma falta, pode ser consequência de um costume.
Havia um consenso entre os rabinos da época, de que uma pessoa somente poderia ser perdoada até três vezes, ou seja, se rescindisse uma quarta vez em algum erro, não deveria receber o perdão.
A resposta de Jesus para o questionamento de Pedro é emblemática.
“Não deixe de ler: Versículos bíblicos sobre o perdão”.
A partir de sugestão de Pedro, quando da pergunta, de perdoar até sete vezes, Jesus diz que não somente sete, mas setenta vezes sete.
É lógico que Cristo não determinou o valor de 490 vezes, que é o resultado matemático de setenta vezes sete, falando dessa forma Ele estava dizendo que não existe nenhum limite para o perdão.
“Sugerimos para você: Versículos bíblicos a respeito da esperança”
O cristão deve perdoar todas as vezes que for necessário, ou seja, o perdão de uma ofensa não tem limites pré-determinados.
Faz parte do relacionamento do crente liberar o perdão, muito embora saibamos que não é nada fácil.
A pergunta de Pedro dá início a mais uma das parábolas contadas por Jesus, que tem como temas “a ofensa e o perdão”.
E, para poder interpretá-la podemos utilizar três partes:
1ª Parte:
Existia um certo rei que decidiu acertar as contas com os seus servos.
Foi-lhe, então, apresentado um que devia um valor tão alto, que não existia nenhuma possibilidade de ser pago.
Isto é, a dívida era impagável e, por conta disso, o senhor determinou que ele, o devedor, sua mulher, seus filhos e tudo que tinha fosse vendido, para quitação do débito.
Entretanto, aquele servo, desesperado, pediu misericórdia ao seu senhor, dizendo que pagaria o que estava devendo.
Então, o senhor, movido pela compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
“Outra boa leitura: A liberação do perdão liberta quem perdoa e não quem é perdoado”.
2ª Parte:
Saindo dali, aquele servo devedor encontrou outra pessoa que lhe devia um dinheiro.
É importante salientar, que o valor devido a ele era infinitamente inferior ao que ele devia ao rei.
Então, ele cobrou de forma violenta ao seu devedor o valor que lhe era devido.
O seu devedor prostrou-se em terra pedindo que ele fosse generoso, porque a dívida seria paga.
Entretanto, ele não teve misericórdia do seu devedor e o prendeu, até que o valor fosse saldado.
3ª Parte
Os outros servos vendo aquela situação se revoltaram e foram relatar ao rei o que estava acontecendo.
O rei mandou chamar o servo que lhe devia, e que tinha sido perdoado, e lhe disse que ele era uma pessoa má.
E lembrou-lhe do débito que tinha e como ele tinha sido perdoado, e pergunta se ele não deveria agir da mesma forma com a pessoa que lhe devia.
Após isso, o rei, revoltado, o entregou aos atormentadores, até que lhe pagasse tudo o que devia.
Nesse ponto, gostaríamos de fazer uma reflexão e trazer essa parábola para as nossas vidas e dividi-las, também, em três partes:
“Seria bom ler: 3 razões fortes para você não perder a calma”.
1 ª Parte:
Nós, como aquele servo devedor do rei, temos uma dívida imensa com Deus.
A dívida é tão alta que, como aquela, se trata de um valor impagável, isto é, não temos a menor condição quitar esse débito.
Estamos condenados à morte eterna, não há nada que possamos fazer para nos tirar dessa situação.
Desesperados diante dessa situação, pedimos perdão a Deus, rogamos que Ele nos livre dessa dívida impagável.
Então, o Senhor, levado pela Sua enorme compaixão nos perdoa e nos libera desse peso, dando-nos condição de ter uma relação correta com Ele.
Faz isso, enviando Seu Filho para morrer pelos nossos pecados, criando as condições necessárias de termos a vida eterna.
“Você deveria ler: Não importa o tamanho do seu passado”.
2ª Parte:
Assim como o devedor do rei, temos alguém que nos deve, que cometeu alguma ofensa contra nós.
A dívida é infinitamente inferior àquela que temos com Deus, não há nenhuma possibilidade de comparação.
Então, decidimos agir como aquele servo, endurecemos o nosso coração e, também, não perdoamos.
Decidimos levar o nosso devedor cativo, mantê-lo preso até que pague a dívida que tem conosco.
“Não deixe de ler: Libere o perdão, vire a página e siga em frente”.
3ª Parte:
Essa terceira parte, nós decidimos refletir através de algumas perguntas:
O que esperamos com esse posicionamento, levando em consideração a parábola contada por Jesus?
Como achamos que o Senhor agirá com relação aos nossos pecados?
Nós não perdoamos quem nos deve, mas achamos que Deus perdoará as nossas dívidas?
Essa parábola é considerada de muito fácil entendimento e o contido no versículo 35, do capítulo 18, de Mateus, mostra bem isso.
Se esperamos que Deus perdoe os nossos pecados e tenha misericórdia de nós, é necessário que tenhamos a mesma atitude, perdoando e tendo compaixão do nosso próximo.
Pense nisso e deixe o seu comentário.
Se você gostou, inscreva-se para assistir os nossos vídeos no canal do Youtube. Nós estamos, também, no Facebook e no Twitter e alguns de nossos textos você pode ouvi-los em Podcast.
Receba os posts do blog em seu e-mail…É grátis! => Quero Receber!
Fabricio diz
Uma benção essa palavra , Deus te abençoe
Marcio Motta diz
Fabrício fico feliz que tenha gostado.
Francisco Antônio de Sousa diz
Palavra muito edificante
Marcio Motta diz
Francisco fico feliz que tenha gostado.
Roberto diz
Adorei, Que DEUS continue abençoando vocês.
Marcio Motta diz
Roberto que bom que o texto tenha edificado a sua vida.