2 Reis 10.31
Mas Jeú não teve o cuidado de andar de todo o seu coração na lei do Senhor Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, com os quais este fez Israel pecar.
Diz a Palavra que Elizeu chamou um dos jovens profetas e determinou que ele fosse até Ramote-Gileade , procurasse o filho de Josafá, de nome Jeú, e o ungisse rei de Israel e voltasse imediatamente após ter cumprido a ordem.
Assim foi feito, porém junto com a unção, Jeú recebeu como principal incumbência destruir a adoração a Baal.
“Leia também: A qualidade do nosso plantio”.
Sendo assim ele montou um plano para destruir os adoradores de Baal. Reuniu o povo de Samaria e disse que Acabe teria sido negligente com ralação a adoração ao deus Baal, razão pela qual todos os profetas, todos os adoradores e todos os sacerdotes de Baal deveriam ser reunidos, que ele iria oferecer um grande sacrifício àquele deus.
Jeú mandou mensageiros por toda a Israel com a notícia, então, no dia determinado todos os adoradores de Baal vieram e entraram no templo, que ficou totalmente lotado.
“Não deixe de ler: Não temos poder nos efeitos das nossas escolhas”.
Jeú determinou, também, que todo o cuidado deveria ser tomado para que nenhum adorador de Deus, o Senhor, entrasse naquele lugar e assim foi feito.
Então Jeú deu a ordem para que todas aquelas pessoas, adoradoras do deus Baal, fossem mortas e que nenhuma delas poderia escapar e assim foi feito, ou seja, ele cumpriu a incumbência destruindo a adoração a Baal.
Jeú deu início a um longo de tempo de reinado por parte de sua família, já que foi a que mais tempo permaneceu no poder no Reino do Norte, jogou por terra o controle que era exercido pela família de Acabe, que exercia péssima influência para o povo e, podemos dizer que em determinados momentos, teve uma atuação agradável aos olhos de Deus, principalmente no início do seu reinado.
“Sugerimos: O homem é vaidoso, e por isso, faz escolhas erradas”.
Entretanto, assim como foi obediente a Deus no tocante ao cumprimento da ordem de destruir a adoração a Baal, foi completamente negligente com relação a outro tipo de culto, qual seja, dos bezerros de ouro que Jeroboão havia instalado.
Você que está lendo esse texto deve estar se perguntando, por quê? No mínimo por dois motivos. O primeiro é que os bezerros de ouro detinham uma história antiga no Reino do Norte, razão pela qual, politicamente não era adequado, na visão de Jeú, acabar com eles, já que desagradaria a muita gente.
Em segundo lugar, caso ele viesse a destruí-los, pelo relatado acima, o povo acabaria, provavelmente, indo para o Reino do Sul, seu inimigo, e os adoraria lá, ou seja, Jeú colocou os seus interesse pessoais em primeiro lugar, obedeceu a Deus enquanto lhe convinha.
“Seria bom ler: O poder das palavras”.
Você deve estar se perguntando onde estamos queremos chegar e a resposta é nas nossas motivações. Quais são as motivações que nos levam a querer um relacionamento com Deus?
Quais são os motivos reais que estão nos fazendo ir ao Seu encontro? Os versos 3 e 4, de Mateus capítulo 6 dizem: “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”
Os versículos estão nos dizendo que não devemos ter motivações egoístas quando ajudarmos as pessoas, isto é, não esperemos recompensas pessoais por isso.
Se queremos ajudar, Glória a Deus por isso, mais jamais devemos espera algo em troca, pois caso façamos assim estaremos jogando por terra as bênçãos que poderíamos estar recebendo por esse gesto, pois Deus está vendo os nossos corações e as nossas motivações.
“Leia também: Os conflitos e os nossos desejos”.
E assim é com Deus, tentar barganhar com Deus, negociar com Ele, com certeza não é melhor caminho. Devemos dar o nosso melhor a Ele sem esperar nenhuma recompensa, principalmente pelo fato de que aquilo que Ele nos promete não tem nada de material, e mais, nada que nos é concedido é por mérito, e sim pela Sua bondade e misericórdia.
Outra coisa que esquecemos e que mostra toda a nossa ingenuidade, é achar que o Senhor não conhece os nossos corações, não sabe o que está se passando em cada um deles.
Quando fazemos algo com segundas intenções, visando somente o nosso bem estar, pensando em recompensas, Deus está vendo, Ele sabe, nós é que achamos que podemos enganá-Lo.
“Não deixe de ler: Soberba é um sentimento que afeta os nossos valores”.
Ser dedicado a Deus somente enquanto essa dedicação estiver vindo de encontro aos nossos interesses não é uma atitude correta.
Jeú agiu assim e perdeu a oportunidade de ter se tornado um rei de grande sucesso, deu preferência à motivação pessoal, em detrimento de uma atitude de real obediência a Deus, por isso precisamos nos livrar das motivações equivocadas em nossas vidas e tentar nos aproximar de Deus não esperando nada troca, jamais achando que o Senhor age como se estivéssemos trabalhando em uma empresa e nos recompensando pelas metas alcançadas, uma vez que, se Ele resolver nos premiar pelos nossos méritos, coitados de nós.
Pense nisso e deixe o seu comentário.
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Fabiana diz
Palavra edificadora, Aleluia!
Marcio Motta diz
Fabiana obrigado pelo seu comentário.
Maria Brito diz
Exelente! Obrigado à todos os irmãos envolvidos nesse projeto de levar um material de exelência para o crescimento do povo de Deus.
Obrigado também, ao irmão Márcio Motta, pela dedicação e comprometimento, de nos proporcionar esse rico materia, para todos que querem crescer de forma coerente e sábia na palavra de Deus. Deus abençoe o irmão com sabedoria, disernimento e paz, para que você possa superá todas as suas dificuldades e continuar a exercer o que o Senhor Jesus determinou para você. Deus abençoe a todos!
Marcio Motta diz
Maria fico feliz que tenha gostado. Obrigado pelo seu comentário.