INTRODUÇÃO
No artigo anterior tratamos da relação com o dinheiro e terminamos dizendo que as pessoas acabam levando para dentro do seu relacionamento as anomalias do seu perfil financeiro. Vocês devem estar pensando que estou exagerando, sendo assim, pediria a você que fizesse o esforço de imaginação.
“Sugerimos: Guia Financeiro: Casamento sem problemas nessa área”.
“Leia também: Finanças para casais I”.
Suponhamos um casal que tenha a seguinte configuração financeira. Um tem paixão pelo dinheiro (AVARENTO), o outro é um consumista compulsivo (CONSUMISTA). Imaginem a cena, os dois dentro de um shopping, um querendo comprar tudo o que vê pela frente, o outro sofrendo com aquela situação. Quais são as perspectivas deste relacionamento ? Com certeza, muitas brigas, podemos dizer que se trata de um casal de alto risco. Será necessário uma mudança radical dentro de cada um, para que este relacionamento dê certo.
“Não deixe de ler: Finanças para casais II”.
Podemos imaginar uma outra situação. Um consumista compulsivo (CONSUMISTA), o outro aquela pessoa que não controla o seu saldo, que não gosta de lidar com a parte financeira de sua vida (DISTRAÍDO). Quais são as perspectivas deste relacionamento ? Este casal tem grandes chances de se atrapalharem financeiramente. São sérios candidatos ao endividamento.
Podemos também pensar em um casal em que os dois possuem paixão pelo dinheiro (AVARENTOS). Quais seriam as perspectivas? Neste caso, o sucesso financeiro é o que deve acontecer. Porém cabe uma pergunta. Haveria felicidade?
“Outra ótima leitura seria: O equilíbrio financeiro”.
Um outra situação poderia ser, um está entre aquelas pessoas que não gostam de controlar seu saldo, não gosta de lidar com a parte financeira de sua vida (DISTRAÍDO), o outro não consegue lidar bem com o dinheiro, não consegue entender um extrato bancário (LEIGO). Quais seriam as perspectivas ? Com certeza, num primeiro momento não haveriam brigas, porém é outro casal fadado ao endividamento. É evidente que poderíamos fazer outras simulações, mas o importante é ficar claro que as pessoas podem se encontrar, formar um casal, com anomalias financeiras que afetarão o seu dia a dia, caso não mudem.
SEU PARCEIRO E VOCÊ – Tendo em vista tudo o que dissemos acima, é de suma importância que você venha a conhecer o seu parceiro e a você mesmo. É através deste conhecimento que você poderá evitar a perpetuação de procedimentos que minam a relação.
“Não deixe de ler: Versículos bíblicos sobre dinheiro”.
Se você é um consumista compulsivo ou um avarento, por exemplo, precisa mudar. Você precisa identificar a sua personalidade financeira e a de seu parceiro. Parece uma coisa boba, mas não é , pelo contrário, é a chave para que o casal possa começar a ter uma vida financeira equilibrada. È fácil? Evidente que não. É muito difícil, por isto é necessário uma ação conjunta do casal, buscando, com a ajuda de Deus, a mudança que trará um novo tempo para os dois. Relações financeiras frutíferas são aquelas que os casais tomam decisões, partem para ações práticas, visando construir o seu futuro material.
“Leia também: O sucesso financeiro é fruto de planejamento”.
Neste ponto, relacionamos alguns pequenos segredos para que o casal consiga que a sua união não seja atrapalhada pela parte financeira, com conquistas materiais:
– Confiança e compromisso – O casal precisa ter absoluta confiança no seu parceiro e, partir daí, estabelecer um compromisso mútuo na busca de um objetivo. Em minha vida profissional vi diversas pessoas se endividarem. Vi, também, estas pessoas serem ajudadas e terem suas dívidas resolvidas. Porém, infelizmente, ao longo de um tempo estas mesmas pessoas voltaram a se endividar, tudo em virtude do seu perfil financeiro, não mudaram com relação ao dinheiro. Este é um exemplo do compromisso de que estamos falando. Compromisso em mudar. A não voltar a cometer os mesmos erros.
“Leia também: Quando o assunto é dinheiro”.
– Cumplicidade e planejamento – Podemos dizer que a cumplicidade nascerá a partir da confiança adquirida no relacionamento. Os parceiros se tornarão cúmplices somente quando esta confiança for total. Planejar onde o casal pretende chegar, num determinado espaço de tempo. Seria como uma visão, um sonho de onde querem estar financeiramente, num determinado momento de sua relação.
– Saber quanto o seu parceiro ganha – Como dissemos, anteriormente, o não cumprimento deste item, afeta diretamente a confiança e, por conseqüência, a cumplicidade.
– Discutir juntos o destino do dinheiro – É fundamental que haja a participação dos dois no destino do dinheiro. Aliás, podemos dizer que é básico, já que todas as decisões que envolvem o dinheiro afetará a família, sendo assim, este ponto não pode ser esquecido, nem colocado em segundo plano. Aqui, como já dissemos, existe uma tendência, por parte dos homens, em alijar a mulher e, algumas vezes, a mulher se omite. Isto não pode acontecer, os dois precisam participar.
Hoje ficaremos por aqui. No próximo artigo falaremos um pouco de orçamento e começaremos a dar um caminho, através de ações simples, que, colocadas em prática, com certeza, trará o equilíbrio financeiro que todos querem, dando condições do casal prosperar.
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Marilis Weinstein diz
Irmao
Adorei o blog. Boa sorte.
Beijos
Marilis