Jó – 4. 7 – 9
Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos? Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo. Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem.
Uma questão que sempre incomoda muitas pessoas é razão do sofrimento do justo. Por que o justo sofre?
Segundo Elifaz, um dos que vieram consolar Jó, se este sofria, era porque em algum momento de sua vida tinha feito alguma coisa que não agradara a Deus, então, por conseqüência, se Jó tivesse agradado a Deus não estaria, em nenhuma hipótese, sofrendo.
“Não deixe ler: O que as pessoas veem quando olham para nós?”.
Elifaz, como dissemos, foi um dos amigos que vieram consolar Jó, em meio ao seu sofrimento e, além desta amizade, não sabemos muito a seu respeito.
A pouca informação que temos diz que ele era originário de um lugar chamado Temã e que, os moradores deste lugar, tinham um razoável conhecimento de Deus.
“Leia também: Versículos bíblicos sobre o perdão”.
De suas colocações podemos concluir que ele não era um teólogo, era muito mais um filósofo e, o conhecimento que tinha de Deus, não provinha de um relacionamento com o Senhor, pelo contrário, era fruto de especulações.
Não temos condições, evidentemente, de desmerecer este tipo de conhecimento, porém, por não detê-lo, é que ele optou em se colocar de forma a condenar Jó.
Se dermos uma olhada nos versículos acima, podemos verificar que Elifaz tinha uma base muito simplista do relacionamento que devemos ter com Deus, ou seja, se formos fiéis e prestarmos a adoração que o Senhor requer de nós, estaremos livres de todos os males, isto é, a sua teoria era ancorada num sistema de troca.
“Seria bom ler: Versículos bíblicos com promessas de Deus para a sua vida”.
Em última análise, ele de forma equivocada, conclui que somente aqueles que desagradam a Deus são marcados pelo sofrimento. E baseado nisto, afirma que se Jó estava sofrendo, era porque tinha cometido algum pecado contra Deus. Era evidente que desconhecia o que está registrado na história, que homens tementes a Deus, sofreram e morreram e formas cruéis e covardes.
Podemos dizer que Elifaz até abusou, porque chegou a tratar Jó como injusto e louco, além do fato de tê-lo acusado de ser o responsável pela morte de sua família, que pereceu em virtude de suas atitudes erradas.
Se dermos uma olhada ao contido no Livro de Salmos 34.19, que diz: ”Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas”, vemos de forma muito clara que neste mundo teremos muitas aflições, porém o Senhor nos livrará de todas.
O próprio Jesus nos alertou de que teríamos muitas aflições neste mundo, porém jamais deveríamos perder o ânimo.
“Leia: A graça de Deus é dada de graça”.
Elifaz, como muitos religiosos de hoje, achava que o ser humano fazendo tudo para agradar a Deus, estaria isento de todo o tipo de aflição, como se tivesse tomado um antídoto contra o sofrimento.
Na sua linha de raciocínio, ele supunha que o homem podia agradar a Deus realizando boas obras e, através destes atestados de bons antecedentes, estaria livre das tribulações deste mundo mal.
O que Elifaz desconhecia é que, as nossas atitudes por mais excelentes que sejam, jamais conseguirão nos justificar perante o Senhor, uma vez que pecadores que somos, estamos sempre em dívida com Ele, o que não quer dizer que não devamos buscar sempre a melhoria de nossas atitudes, de nosso comportamento, que não devamos ajudar os outros, pelo contrário, devemos, sempre, estar buscando nos tornar pessoas melhores, estar praticando boas ações, isto é, caminhar sempre em busca de uma melhoria em nossa forma de viver, conviver, de nosso comportamento e atitudes.
“Sugerimos: Conheça uma das principais causas do sofrimento”.
Entretanto, o que precisa ficar bem claro é que não é pelas boas obras que conseguiremos o favor divino, nem a justificação perante Deus, uma vez que tudo aquilo que Ele faz por nós, nada tem haver com nossos méritos, tudo nos é concedido pela Sua bondade e misericórdia.
O que precisamos entender é que a nossa comunhão com o Senhor não está alicerçada em um sistema de troca, Deus não faz este tipo de acordo.
O que precisamos fazer é aceitar Jesus como nosso Senhor e Salvador, confiar Nele e pela Sua bondade e da Sua misericórdia, Ele nos suprirá com a Sua graça, que é mais do que suficiente, pois através dela somos salvos e temos os nossos corações totalmente consolados, porém, o que precisa ficar bem claro, é que isto não nos coloca numa posição de imunidade contra as tribulações e contra o sofrimento, com certeza elas farão parte de nossas vidas, entretanto, a diferença fundamental para quem não tem Jesus, é que os enfrentaremos com a certeza absoluta de termos a quem recorrer, que existe alguém pelejando por nós, que jamais nos deixará só e que seremos sempre consolados.
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Delmira Maria Nagib Matos diz
Texto de grandioso entendimento!!
Marcio Motta diz
Delmira fico feliz que tenha gostado.
Luiz Antônio Marinho Louvise diz
Eu tenho aprendido muito com estas mensagens e rogo a Deus que continue abençoando generosamente esta obra que tem cumprido, sem dúvida alguma, o preceito mandamental do Mestre ao estabelecer: “…Ide e pregai o Evangelho a toda criatura.”
Obrigado.
Marcio Motta diz
Luiz Antônio fico muito feliz que os nossos textos estejam edificando a sua vida.
Celso Ferreira Leite diz
Gostei do estudo tá uma benção Muito obrigado continua enviando para poder nos edificar cada vez mais na palavra do eterno amém
Marcio Motta diz
Celso fico feliz que tenha gostado.