Lucas 10. 25 – 28
E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Diz a Palavra que um doutor da Lei se dirigiu a Jesus, com a intenção de tentá-lo, e lhe fez um questionamento de como deveria agir para conseguir a vida eterna.
Jesus devolveu a sua pergunta arguindo-o do que dizia as Escrituras a respeito daquele assunto e arrematou com outro questionamento, de qual era a sua opinião respeito.
“Não deixe de ler também: O pecado que o Diabo mais gosta”.
Ele respondeu dizendo de deveríamos amar a Deus como todo o nosso coração, com toda da nossa alma, com todas as nossas forças e com toda a nossa mente e, ao próximo, como amamos a nós mesmos.
Jesus lhe disse que ele estava absolutamente certo e agindo dessa forma ele viveria, mas o mestre não se dando por vencido questionou a respeito de quem seria o nosso próximo.
Então o Senhor respondeu através de uma parábola, dizendo que um homem estava indo de Jerusalém à Jericó e durante a sua caminhada foi assaltado e os ladrões tiraram a sua roupa, deram-lhe uma surra e o abandonaram prestes a morrer.
“Sugerimos que você leia também: Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele”.
Nesse meio tempo veio passando por ali um sacerdote e quando viu o homem naquela situação, quase morrendo, mudou a trajetória do seu caminho e passou pelo outro lado do local onde se encontrava o ferido.
Um pouco mais tarde passou outra pessoa, um levita, que agiu da mesma forma e foi-se embora.
Entretanto, outra pessoa de origem samaritana, que estava de viagem, ao ver aquela cena ficou com compaixão daquele cidadão e se aproximou dele, limpou os seus ferimentos com vinho e azeite e cobriu seus machucados.
Não satisfeito com essa atitude foi mais além, colocou a pessoa em cima do seu cavalo e o transportou para uma estalagem, onde continuou a cuidar dele.
No dia seguinte deu um dinheiro ao dono da pensão para que cuidasse do ferido, disse que voltaria e, caso o dinheiro não fosse suficiente, ele pagaria o restante na sua volta.
Nesse momento Jesus volta a perguntar ao doutor da Lei qual, em sua opinião, seria o próximo do homem assaltado.
A resposta foi de que seria aquele que tinha prestado socorro àquele homem, então, o Senhor disse para ele ir embora e agir da mesma forma.
“Você não pode deixar de ler também: As promessas de Deus não possuem prazo de validade”.
Essa parábola nos mostra as atitudes de três pessoas, o sacerdote, o levita e o samaritano.
Os dois primeiros, apesar de virem que o homem precisava de ajuda procuram passar ao largo para não se envolverem no caso e o terceiro agiu de maneira completamente diferente, se envolveu por inteiro no problema ajudando aquele homem e, com certeza, salvando a sua vida.
Esse texto nos fala de amor e do próximo e nos leva à reflexão do que seria amar o próximo.
Na grande maioria das vezes, quando falamos de amor somos levados a pensar de pronto no sentimento, porém gostaríamos de enfatizar que o amor ao próximo fala muito mais de comportamento.
“Você também dever ler: Jesus é o único caminho para se chegar a Deus”.
É lógico que o samaritano teve pena daquele homem, teve compaixão de vê-lo naquela situação, quase morto, sem roupa, cheio de ferimentos e prestes a morrer, mas a pergunta que devemos fazer é: “Será que o sacerdote e o levita também não tiveram?”
Não podemos responder em virtude de a Bíblia não falar nada a esse respeito, porém não seria nenhum absurdo pensar que sim.
O que fez a diferença para a vida daquela pessoa não foi o sentimento e sim o comportamento do samaritano.
Ele sentir pena e agir da mesma forma que o sacerdote e o levita de nada teria adiantado para a vida do homem assaltado, o que realmente fez toda a diferença foi a sua atitude de descer do seu cavalo, cuidar dele, levá-lo para a pensão, continuar cuidando e ainda deixar dinheiro e a recomendação para que ele fosse cuidado, isto é, o seu comportamento diante daquele quadro.
“Leia também: Deus não é um ser imaginário”.
Muitas vezes muitos de nós, quando procurados em alguma situação por alguém, ficamos muito penalizados, solidários, oramos, mas a grande mensagem desse texto é que agir assim talvez não seja o suficiente.
É lógico que nem sempre é possível ter uma atitude diferente, porém o que precisamos estar atentos é para o fato de que em muitas ocasiões podemos fazer algo mais, ou seja, podemos ter um comportamento diferente e irmos além de simplesmente nos solidarizar, orar ou ficar com pena.
O nosso comportamento é fundamental em diversas questões e, em determinadas ocasiões não é necessária muita coisa, o problema é que, como o sacerdote e o levita, não queremos sair do planejamento que criamos e, em determinadas situações. se formos realmente ajudar, é o que acabará acontecendo, então por conta disso, deixamos de fazer aquilo que poderíamos.
Pense nisso.
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Paulo Luiz Mendonça. diz
Reflexão.
O amor ao próximo é uma sementinha frágil, ela só germina se for plantada e cultivada no seio da família, não há outro ambiente que possa fazê-la sair do seu estado de dormência.
Se a semente do amor ao próximo for cultivada de maneira correta, ela florescerá tão forte e destemida que se espalhará pelo mundo acabando com todas as guerras e desentendimentos da humanidade.
Quando todos se irmanarem com o propósito exclusivo de cultivar o amor ao próximo, não precisaremos mais de nenhum tipo de religião para indicar o caminho a seguir, as mesmas se tornarão obsoletas.
O mapa do caminho que devemos seguir pela vida é planejado e desenhado no lar, na família, qualquer planejamento feito posteriormente, incidirá sempre em grandes erros na rota da vida.
Amar o próximo como a nós mesmos não é difícil, difícil é termos a coragem e a humildade de colocá-los no mesmo patamar onde nós nos encontramos.
Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo.
Frase interessante, mas a realidade é outra. Os religiosos amam a Deus sobre todas as coisas, mas colocam seus semelhantes abaixo de todos seus interesses.
A paz tão almejada pela humanidade só se dará quando todos nós estivermos preocupados também com a paz dos nossos semelhantes, qualquer outro tipo de planejamento não terá validade alguma.
Paulo Luiz Mendonça
Maria Brito diz
Exelente! Texto claro e objetivo. Obrigado! Me fez refletir…que posso fazer muito mais do que penso que estou fazendo.
Marcio Motta diz
Amém Maria, fico satisfeito que tenha gostado.
JORGE diz
ESTE E UM SITE MUITO BONITO Q NOS FALA SOBRE O AMOR Q JESUS SENTIA POR TODOS NOS