Segundo divulgado pela impressa, a taxa média de juros para empréstimo pessoal subiu no mês de abril/2011 para 5.6% ao mês. Isto significa um aumento de 0.33%, quando comparado com o mês de dezembro de 2010.
Existe uma explicação técnica para este episódio. O fato de o governo ter aumentado o depósito compulsório efetuado pelos bancos, ocasionou uma retirada do mercado do montante de R$ 61 bilhões, fazendo com que imediatamente ocorresse uma elevação no custo dos empréstimos.
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Para você que está lendo este texto entender, o depósito compulsório é o dinheiro que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central, ou seja, este dinheiro não pode circular no mercado, e aí caímos na lei da oferta e procura, com menos dinheiro à disposição e uma demanda aquecida, o seu preço sobe, como qualquer bem de consumo. Com menos arroz para vender e uma procura grande, é claro que você vai pagar mais caro por ele.
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O motivo faz parte da série de medidas adotadas pelo governo para conter a inflação, porém este não é o foco do nosso artigo.
O motivo de estarmos escrevendo este texto, são os juros de 5.6% ao mês cobrado pelos bancos, na média, pelo empréstimo pessoal, são os 9.47% ao mês, na média, que incide sobre o cheque especial. Olhe que estamos falando de média, o que significa que existem bancos cobrando mais que isto, ou seja, o absurdo de 12.30% ao mês, isto mesmo, tem banco cobrando este percentual no cheque especial.
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Aí lemos que a taxa de inadimplência teve elevação de 8.2% em maio/2011, comparando com abril/2011, e que este é o terceiro mês de aumento consecutivo. É claro, com as taxas nestes patamares não podia ser diferente.
A explicação para esse aumento da inadimplência foram as compras realizada nos dia das mães, pois as pessoas as fizeram além da sua capacidade de pagamento, mostrando que o brasileiro continua se endividando, principalmente na compra de bens duráveis, não se importando com o custo do dinheiro.
Porém outra notícia nos deixou bastante surpresos, que as compras no dia dos namorados subiram 8.6%, ou seja, as pessoas continuaram a comprar sem se preocupar com o fato de os juros terem subido e o dinheiro estar mais caro. O que você, que está lendo esse texto, acha que acontecerá com a inadimplência, com o custo do dinheiro mais caro e as compras em alta? Isto mesmo a inadimplência deve aumentar. Deveremos ter pessoas mais endividadas daqui a alguns meses.
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Onde estamos querendo chegar? No fato de as pessoas continuarem a consumir sem medidas, não se importando como futuro. Isto não é sensato. Um dia deste alguém, nesta situação, nos disse que se não fizer dessa forma jamais conseguirá nada e respondemos que não, que é justamente ao contrário, não conseguirá nada agindo dessa maneira.
Não é possível as pessoas pagarem juros tão altos para adquirir um presente. Não tem sentido. Não é inteligente.
Apenas para exemplificarmos o que estamos dizendo, vamos supor uma compra no valor de R$ 1.000,00, aos juros de 5.6% ao mês, com um prazo de pagamento de 12 meses. Sabe quanto esta pessoa terá desembolsado no final do prazo, a quantia de R$ 1.922,95, isto mesmo, o dobro, então perguntamos, é inteligente, é sensato, pagar duas vezes pelo bem, mas é isso que acontece a esses juros.
Não estamos aqui pregando não dar um presente à sua mãe ou ao seu namorado ou a sua namorada, muito pelo contrário, se você tem condições faça e dê o melhor. O que estamos tentando alertar é que não podemos cair nesses contos de fadas, sermos tragados pela motivação do momento e fazer bobagem, não pensarmos que iremos pagar o dobro do valor do bem.
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Se você não tem condições de dar um presente que gostaria, de o que é possível, o seu amor, a sua mãe, o seu pai, não vão gostar menos de você por conta disso, pelo contrário, se essas pessoas gostam mesmo de você não vão querer vê-lo endividado, e vão ficar muito felizes pela lembrança, pelo carinho, seja qual for o presente.
Não esqueça que Deus quer o melhor para nós, que tudo é para ser usufruído, porém existe um limite, a nossa renda e é dentro dela que devemos permanecer e não fazermos loucuras, enriquecendo cada vez mais os banqueiros e ficando cada vez mais pobres.
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Brock Carretta diz
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Irving Lopiccolo diz
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