Mateus 18.23
Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos.
Um determinado rei tomou a decisão de verificar como andavam as contas entre ele e seus serviçais. Logo de pronto foi trazido um que lhe devia dez mil talentos, que equivalia a milhares de moedas de prata, entretanto o serviçal não tinha a menor condição de pagar aquela dívida.
O rei, então, determinou que sua mulher, filhos e o seu empregado fossem vendidos como escravos, além de todos os seus pertences, como forma de pagamento do débito. Então o empregado clamou desesperadamente ao seu patrão para que não fizesse aquilo, que lhe desse um tempo que ele lhe pagaria. O rei penalizado diante daquela cena acaba perdoando a dívida e despede o seu empregado.
“Leia também: Perdoar é sinal de força e não de fraqueza”.
Ao retirar-se, aquele empregado encontra um colega de trabalho que lhe devia cem moedas de prata, e imediatamente ele lhe cobra o valor devido e, como essa pessoa, também, não tinha condições de honrar o compromisso, implora paciência dizendo que lhe pagaria o valor devido assim que pudesse.
Porém, agindo com dureza, ele não se dispôs a dar o tempo que o colega estava pedindo, ou seja, não perdoou o débito e mais, mandou prender o devedor até a quantia fosse paga.
“Não deixe de ler: Versículos bíblicos a respeito do arrependimento”.
Os outros colegas de trabalho vendo isso, não gostaram e contaram imediatamente ao rei o que tinha acontecido. Então o rei mandou chamar aquele serviçal e o confronta dizendo que quando ele tinha lhe implorado o perdão pelo valor devido foi atendido, razão pela qual deveria entender muito bem a situação do seu companheiro e agido da mesma forma, mas não, foi duro na questão, o que levou o patrão mandá-lo para a prisão e somente fosse libertado quando pagasse a sua dívida.
Para que possamos entender um pouco essa passagem é preciso ressaltar que naquele tempo dever e não poder pagar era uma coisa muito séria e poderia trazer para o devedor sérios problemas, na medida em que o credor podia fazer com que o devedor e sua família trabalhassem para ele até liquidar o débito, aquele que devia podia ser enviado para a prisão, os membros da família vendidos como escravos para abater a dívida e caso não resolvesse a pendência podia ficar preso a vida toda.
“Sugerimos: Deus é fiel e justo para perdoar os nossos pecados”.
Porém o que salta os olhos nesse texto é a dureza de coração do homem que não perdoou a dívida de seu colega.
Parece até brincadeira, ele devia muito mais dinheiro ao rei, comparativamente ao que lhe devia o colega, e teve a sua dívida anistiada, entretanto, quando chegou a sua vez de dar o perdão, chegou às últimas consequências e mandou prender o amigo, ou seja, ele tinha sentido o alívio de não ser preso, de não ver a sua família vendida como escravos e de não ter o seus pertences vendidos, mas não teve contemplação com o irmão, jogou duro, jogou pesado achando que poderia passar impune tomando aquele decisão, o que não aconteceu e acabou, também, preso. E Jesus termina essa passagem dizendo: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.”
O que estamos lendo está muito claro, Jesus está nos afirmando que o Senhor agirá da mesma maneira que agiu o rei com o seu empregado, ou seja, se queremos o Seu perdão, a Sua misericórdia temos que estar dispostos a perdoar também.
“Seria bom ler: Perdoar ou conviver com a amargura”.
Não tem muito sentido termos um coração duro e que nunca está disposto a perdoar e acharmos que conseguiremos a misericórdia de Deus e o pior é que muitos de nós sabemos disso e continuamos a agir como o servo do rei.
Tendo em vista a essência do caráter do ser humano, perdoar não é uma tarefa fácil. Para algumas pessoas é muito difícil, quase impossível, porém esse sentimento foi-nos ensinado de forma contumaz por Jesus e mais, Ele durante o Seu ministério deu-nos uma série de exemplos, como nos casos da mulher que foi pega em adultério, de Pedro por ter negado conhecê-Lo, àqueles que O colocaram na cruz e outros.
Sendo assim, é importante salientarmos o constante no versículo tema desse artigo, que o Reino do Céu é semelhante ao rei que resolveu fazer um acerto de contas com seus empregados.
“Leia também: Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus”.
Está claro que essa passagem nos mostra com muita clareza que esse Reino não existirá para aqueles que agirem de forma semelhante ao empregado que não conhecia a palavra perdão, ele somente estará a espera daqueles que tomarem a decisão de mudar o seu coração, de colocar no esquecimento as faltas cometidas por outrem, admitirem que perdoar o semelhante é um ensinamento de Jesus e deve ser colocado em prática e que é um dos pontos cruciais do relacionamento com Deus.
A partir desse entendimento estaremos tomando a estrada correta.
Se você gostou, inscreva-se para assistir os nossos vídeos no canal do Youtube. Nós estamos, também, no Facebook e no Twitter e alguns de nossos textos você pode ouvi-los em Podcast.
Receba os posts do blog em seu e-mail…É grátis! => Quero Receber!
Joeann Stoeckel diz
Wow, marvelous blog layout! How long have you been blogging for? you make blogging look easy. The overall look of your site is wonderful, as well as the content!. Thanks For Your article about O PERDÃO E O REINO DOS CÉUS .
Marcio Motta diz
Obrigado pelo seu comentário
Joeann Stoeckel diz
Wow, marvelous blog layout! How long have you been blogging for? you make blogging look easy. The overall look of your site is wonderful, as well as the content!. Thanks For Your article about O PERDÃO E O REINO DOS CÉUS .
Graphite diz
Excellent webpage, whereby did generate the details within this piece? I’m happy That i revealed that however, unwell be looking at returning easily to discover what other content it’s likely you have.
Graphite diz
Excellent webpage, whereby did generate the details within this piece? I’m happy That i revealed that however, unwell be looking at returning easily to discover what other content it’s likely you have.