Gênesis 3.6
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Quando Deus colocou o homem no Jardim do Éden para cuidar dele, no mesmo momento lhe fez uma advertência, de que poderia comer da árvore que quisesse, exceto de uma, daquela que tinha o poder de dar o conhecimento do bem do mal, pois a partir do momento que provasse do fruto daquela árvore, ele estaria condenado à morte.
“Leia também: Faça o seu melhor”.
Então a serpente, que era um animal muito esperto, dirigiu-se à mulher e lhe perguntou se era verdade que o Senhor tinha dado permissão para eles comessem de todas das árvores daquele jardim, a mulher respondeu que sim, porém que estavam proibidos de tocar no fruto de uma determinada árvore, pois caso o fizessem certamente morreriam.
“Não deixe de ler: Soberba é um sentimento que afeta os nossos valores”.
A cobra disse que eles não morreriam coisa alguma, na verdade Deus estava tentando evitar que eles adquirissem o conhecimento do bem do mal, o que aconteceria caso comessem do fruto daquela árvore.
Então, convencida de que seria bom adquirir este conhecimento provou do fruto e deu um pedaço a seu marido.
No mesmo instante os seus olhos se abriram para a maldade e verificaram que estavam sem roupa e, imediatamente, se protegeram com folhas, usando-as como tangas.
Na tarde daquele dia, os dois escutaram a voz do Senhor e se esconderam, foi aí que o homem foi chamado e Deus lhe perguntou onde estava e a resposta foi de tinha se escondido porque estava nu.
“Sugerimos: Acima do bem e do mal”.
No mesmo instante o Senhor percebeu o que tinha acontecido, que ele tinha desobedecido e provado da árvore do conhecimento, mas mesmo assim lhe perguntou: “Você comeu a fruta da árvore que Eu proibi de comer”? A resposta foi: “A mulher que me deste para ser minha companheira me deu a fruta, então eu comi”.
E é a respeito dessa forma de responder que gostaríamos de refletir nesse texto. Deus fez uma pergunta direta ao homem, qual seja, se ele tinha comido da fruta da qual não poderia comer. Ele não perguntou como tinha se dado o fato que o tinha levado a comer e desobedecer, sendo assim, a resposta deveria ter sido, simplesmente, comi.
O que aconteceu foi que o homem reagiu da forma que muitos de nós fazemos. Sabemos que cometemos um erro e procuramos justificá-lo responsabilizando outras pessoas, como se isso pudesse atenuar o erro ou o pecado.
“Seria bom ler: O cristão pode vir a conhecer os pensamentos de Deus”.
Se ele, realmente, não estivesse disposto a desobedecer, teria como atitude a recusa em participar daquele ato, se ela comeu o problema seria dela, ele não comeria, mas não, ele, também, queria comer e procurou atenuar a sua culpa dividindo-a com ela, ou seja, deixando as entrelinha que comeu porque ela o “forçou”, “o convenceu”.
A questão que gostaríamos de colocar é que quando somos tentados a fazer aquilo que não podemos, por alguém, e o fazemos estamos, sempre, entre dois extremos.
O primeiro seria o de que estamos, também, querendo cometer aquele ato errado e basta um pequeno incentivo para que venhamos a cometê-lo, ou o segundo, que seria quando não estamos querendo fazer, temos a plena convicção de que não devemos e acabamos indo, simplesmente, porque o outro está pedindo para que façamos, ou seja, fazemos a coisa para agradar, demonstrar coragem, que podemos assim como ele pode.
“Seria bom ler: Todas as pessoas partilham um destino comum”.
O grande problema é que, assim como aquele homem pagou por ter cometido o erro, as pessoas constantes dos grupos acima também pagarão, entretanto com uma grande diferença.
Os constantes do primeiro grupo pagarão por um erro cometido de forma consciente, cometeram o pecado sabendo do que estavam fazendo, estavam a fim de fazer e fizeram, porém os constantes do segundo grupo pagarão por uma coisa que não estariam querendo fazer, vão pagar porque não tiveram a força de dizer não, simplesmente pela bobagem de acompanhar a maioria, pela tolice de achar que agindo assim está dando uma demonstração de força, pela idiotice de, talvez, ser reconhecido pelo grupo onde está inserido.
Por isso, não devemos permitir que as nossas ações sejam determinadas pelos outros, se temos o discernimento de perceber que determinada coisa está errada, temos de ter a coragem de nos posicionar contra o erro, não podemos permitir que outras pessoas venham nos influenciar negativamente, a ponto de nos prejudicar.
“Leia também: Versículos bíblicos a respeito da esperança”.
Muitas e muitas pessoas acabam enveredando por caminhos ruins simplesmente porque não se posicionam quando deveriam, permitem que a influência negativa do falso amigo prevaleça sobre as suas próprias vontades pessoais e depois vem o arrependimento, o choro, porém, nesse momento não tem mais jeito, pagará por seu erro da mesma forma que o pseudo amigo vai pagar.
Sendo assim, não permita que isso aconteça. Não permita que alguém determine o seu destino. Se Deus lhe deu o discernimento de atentar para procedimento errado, Ele está querendo salvá-lo, está querendo resgatá-lo, afastá-lo dessa companhia, porém a decisão do rompimento pertence a mim e a você.
Pense nisso.
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Hugo diz
Olá Márcio, tudo bem?
Interessante falar em destino. Ao estudar mecânica quântica e relatividade existem equações matemáticas que indicam a existência de universos paralelos.
Vc acredita nisto?
Marcio Motta diz
Hugo eu creio num Deus que criou todas as coisas.
Hugo diz
Márcio, eu gostaria de te fazer uma pergunta que eu me faço todos os dias. Como vc reagiria se soubesse que em outro universo existem um Márcio igual a você que tomou um rumo diferente e outro universo que nem nasceu.
(Pergunto início porque estudo astro física).
Marcio Motta diz
Hugo eu creio em Deus criador do céu e da terra.
Luís Eduardo Dos Santos diz
Uma excelente mensagem para o dia a dia, é também na área profissional, vou replicar está mensagem lá no trabalho onde existe muita influência boa e ruim.
Marcio Motta diz
Luís fico feliz que tenha gostado e obrigado por compartilhar.
Marcio Motta diz
Irisvaldo muito obrigado pelo seu comentário.
Irisvaldo diz
Muito obrigado,eu e minha esposa agradecemos.
Marcio Motta diz
Irisvaldo muito obrigado pelo seu comentário.
Irisvaldo diz
Muito obrigado,eu e minha esposa agradecemos.